Li e recomendo o livro “A
História” de autoria da Corporação Zondervan. Avalio o livro com nota 10,
considerando-o excelente! Avaliação completa do antigo testamento e resumo
abaixo:
Título: A
História
Autor: The
Zondervan Corporation
Tradutor: Fabiano
Morais
Gênero: História
de fatos bíblicos
Bibliografia: A
História / The Zondervan Corporation; [tradução Fabiano Morais] – nd ed.– Rio
de Janeiro/RJ: Sextante, 2012.
Resumo: No
início Deus criou o céu e a terra, afastando as trevas e preservando a luz.
Também criou a vida: plantas, animais e por fim, a criação feita a sua imagem e
semelhança, o homem. Chamou-o Adão e o fez nomear as outras criaturas. O vendo
só decidiu lhe dar uma companheira, criada com uma costela retirada e a chamou Eva.
Deus os colocou no belo jardim do Éden e os advertiu de que não poderiam apenas
comer de uma árvore, caso contrário, morreriam. Um dia sozinha Eva foi tentada
por uma serpente, esta lhe disse que se comesse da árvore proibida se tornaria
como Deus. Tentada ela comeu e deu a Adão. O fruto do conhecimento os fez
perceberem-se nus e Deus notou o acontecido e irou-se. Expulsou os humanos do
Éden, colocando querubins para protegê-lo. As mulheres a partir de então
sofreriam durante o parto, a cobra se arrastaria para sempre e todos morreriam.
Adão e Eva tiveram dois
filhos, Caim e Abel. Caim era um agricultor e Abel um pastor de ovelhas. Ambos
demonstravam respeito por Deus e lhe ofereciam oferendas. O Senhor preferia os
sacrifícios de Abel e isso despertou a inveja de Caim, que em um momento de
fúria assassinou o irmão. A partir de então a descendência de Eva e Adão se
espalhou pela terra, entretanto, o povo se afastou de Deus, cultuavam outros
deuses e praticavam diversos crimes. Deus se arrependeu de ter criado o homem.
Arrependido de ter criado o
ser humano, o Senhor decidiu exterminar o homem. Começaria tudo de novo, com a
descendência do único ser que se manteve fiel a sua causa. Esse era Noé.
Enviando um de seus anjos, Deus mandou Noé fazer uma enorme arca onde entraria
com sua família, pois inundaria o mundo por quarenta dias. Noé também deveria
colocar ali dentro um casal de cada espécie de animal terrestre e voador. Os
animais veriam até ele por intermédio de Deus. A chuva caiu e os humanos foram
exterminados. A descendência de Noé repovoou o mundo.
O diabo é um ser de origem
desconhecida, até mesmo por Deus. Ele disse que se Jó fosse amaldiçoado pararia
de louvar ao Senhor. Assim, Deus mata os filhos de Jó e destrói todos os seus
pertences, depois lhe confere uma terrível doença. No entanto, Jó se mantém
fiel ao Senhor provando que Satanás estava errado e Jó recupera dobrado tudo
que tinha antes.
Abrão (nascido em 2766 a.C.)
era um grande homem e Deus decidiu firmar com ele uma aliança. Prometeu-lhe uma
terra perfeita e uma descendência numerosa. No entanto, Abrão era velho e sua
esposa Sara estéril. Por intermédio do Senhor Sara passou a ser chamada Saara e
engravidou. Abrão passou a ser Abraão e se tornou pai de Isaque. Um dia o
Senhor resolveu testar a fé de Abraão e mandou um anjo ordenar que ele
sacrificasse seu filho Isaque em holocausto (pelo fogo). Sem pensar duas vezes
Abraão levou seu filho a um monte para ser sacrificado. Contudo, foi impedido
no último instante por um anjo do Senhor que lhe rendeu graças. De Isaque
nasceram Esaú e Jacó.
Isaque estava velho e
enfermo e nomearia o seu primogênito e favorito Esaú como seu sucessor.
Entretanto, a mãe preferia Jacó e se aproveitando da quase cegueira do marido
disfarçou Jacó com as roupas de Esaú, e o levou na presença de Isaque recebendo
a graça do pai para a ira do irmão. Assim, com medo, Jacó fugiu para longe.
Apaixonou-se pela filha de um fazendeiro e trabalhou vinte anos para poder se
casar com ela. Depois se sentindo um pouco culpado pelo irmão Esaú, mandou um
servo contar ao irmão como e onde estava. Pouco depois teve a notícia de que
seu irmão seguia para ele armado com um exército. Com medo Jacó rezou ao Senhor
e mandou vários agrados ao irmão pelo caminho. Um anjo do Senhor atacou Jacó que
o derrotou. O anjo louvou Jacó e lhe disse que a partir de então se chamaria
Israel e a promessa do Senhor com Abraão foi confirmada para sua descendência.
Quando Esaú chega ambos ficam amigos novamente.
Jacó teve doze filhos, mas
claramente preferia José, fruto de Raquel, a mulher que verdadeiramente amava.
Os outros filhos tiveram inveja e simularam a morte de José ao pai e o venderam
como escravo. Levado para o Egito, José se mostrava cheio de bênçãos por onde
quer que passasse, pois o Senhor estava com ele. Assim, ele subiu de posto e
chegou a ministro do rei ao interpretar o sonho do faraó. Sete vacas magras
devoravam sete vacas gordas. Significava que a região do Egito teria sete anos
prósperos na produção de alimentos e depois sete anos de seca e fome. E dessa
maneira aconteceu. Passando fome Jacó (Israel) mandou seus filhos, com exceção
do outro filho de Raquel, pedirem comida ao Egito, que foi o único lugar que se
preparara adequadamente para uma seca. Os irmãos se encontram com José e não o
reconheceram, mas ele sim. Ele disse para os irmãos voltarem e trazerem o outro
filho. O fazem e José arma um roubo para incriminar seu irmão. No entanto, é
uma jogada para encher de graças seu parente também fruto de mesma mãe. José
muda de ideia e manda chamar o pai e seus irmãos. Estes lhe imploram perdão ao
notarem sua identidade. O ministro do faraó enche de graças sua família. Os
israelitas aumentam seus números preocupando o povo egípcio e então, são
escravizados. Da descendência de Jacó vem Moisés.
Moisés (nascido em 1526
a.C.) é um homem íntegro, porém receoso. Recebe a graça do senhor em uma salsa
flamejante e a missão de libertar o povo do Egito. Recua um pouco, mas decide negociar com o
faraó para libertar seu povo. O faraó nega várias vezes e Deus manda as dez
pragas do Egito. Somente na décima (morte de todos os primogênitos) o faraó
decide libertá-los. Assim Moisés os conduz, abrindo o mar vermelho. Se
arrependendo, o faraó manda seus exércitos atrás dos israelitas e Moisés fecha
o mar vermelho destruindo o exército egípcio. Dessa maneira Israel vaga no
deserto, na maioria das vezes reclamando a Deus pela falta de água e alimentos.
O Senhor os fornece, todavia, não consegue aplacar as reclamações cada vez mais
intensas. Deus passa a Moisés no monte os seus dez mandamentos. Moisés salva
seu povo em muitos momentos ao conversar com Deus e convencê-lo de não
exterminar o povo que salvara do Egito. Israel reclamava e algumas vezes
buscavam criar deuses (imagens de bezerros, por exemplo) para si mesmos. Ao
chegarem a Canaã, terra prometida por Deus, os israelitas não acreditam que
Deus os ajudará a derrotar o exército da cidade. O Senhor irado condena o seu
povo a vagar quarenta anos no deserto. Dessa geração somente Moisés e seu irmão
Arão sobrevivem. Cansado de guiar o povo, que apesar de novo continua
reclamando, Moisés se zanga com a pedra que daria água. Deus o aconselhou a
bater levemente, mas ele não escuta e Deus se irrita com sua desobediência.
Moisés é então banido de ver a terra prometida. Então Israel começa a
conquistar novas cidades pela guerra, pois Deus está com eles. Moisés é levado
antes deles assentarem seu local e Josué se torna o novo líder. Israel domina
várias terras e se firma como uma nação.
Israel se afasta de Deus
novamente, passando muitas vezes a cultuarem outros deuses. Nessa parte o
Senhor nomeia juízes para governar seu povo, permitindo catástrofes quando se
irava e bênçãos ao perdoar os israelitas orantes. Samuel é um sacerdote
abençoado por Deus e tenta saber o porquê do povo ser tão rebelde contra o
Senhor. O povo diz que quer um rei. Samuel se entristece, pois sabe que o único
rei é o Senhor, mas Deus o consola dizendo que quem havia sido recusado era ele
e que mandaria sim um rei. Desse jeito Saul se torna o primeiro rei de Israel.
No entanto, ele desobedece Deus e este manda Samuel abençoar um menino chamado
Davi. Israel é então atacada por povos vizinhos, onde um grande homem (três
metros de altura) chamado Golias desafia o povo. Davi, um pastor, pedi
autorização ao rei para enfrenta-lo, dizendo ser apto por já ter defendido suas
ovelhas de ursos e leões. O rei Saul autoriza e Davi mata Golias com um
lançador de pedras, acertando-o na cabeça. Saul teme o aumento da fama de Davi
e ordena sua morte. Davi foge então para o deserto e tem a chance de matar
Saul, quando este entra para realizar suas necessidades numa caverna onde o
pastor se encontra escondido. Davi poupa sua vida, mas nem por isso é deixado
de ser perseguido. Saul acaba morrendo em guerra com todos os seus filhos, com
exceção de uma filha que se casa com Davi, tornando-se o novo rei de Israel.
O rei Davi (1010 – 970 a.C.)
amava muito a Deus e escreveu diversos salmos louvando ao Senhor. Vencia todas
as batalhas que entrava e fez de Jerusalém sua capital, porém, cometeu um
terrível erro. Apaixonou-se e engravidou a mulher de um de seus soldados. E
ainda mais, tramou a morte dele para casar-se com ela. Deus irou-se e mandou
uma doença para a o bebê. Davi pediu perdão ficando sem comer vários dias, mas
Deus não poupou a vida da criança, apenas manteve o trono nas mãos da
descendência de Davi. Deus agora queria um templo em sua homenagem, mas Davi
não o iria fazê-lo por causa do sangue em suas mãos e sim, Salomão, o filho de
Davi. O pai preparou vários materiais para deixar o filho encaminhado e ao
morrer, Salomão se tornou o novo rei.
O rei Salomão era conhecido
por sua sabedoria. Deus prometeu que em
seu reinado não haveria guerras e assim se fez. Certa vez duas mulheres foram
trazidas ao rei. Ambas reclamavam serem mães de uma criança recém-nascida.
Salomão ordenou que a criança fosse cortada ao meio. Uma das mulheres não se
importou, mas a outra implorou que a ordem fosse cancelada e que a criança
fosse entregue a primeira. Assim Salomão percebeu que esta era verdadeira mãe
por amar seu bebê. Salomão construiu um enorme e belo templo para o Senhor.
Realizou ali diversos holocaustos para Deus, alegrando-o grandemente. Apesar de
sábio, Salomão teve mil esposas e acabou se afastando da lei do Senhor, ao se
casar com estrangeiras e louvar falsos deuses baals. Deus irou-se e disse que a
descendência de Davi não mais ficaria no trono de Israel. Somente manteria Salomão
por respeito ao seu pai e lhe daria um pedaço do reino.
Muitos outros reis não tão
importantes surgiram, entretanto, o povo de Israel apenas se afundava no culto
aos outros deuses para a ira de Deus. A descendência de Davi passou a governar
Judá que tinha Jerusalém como sua capital (o pedaço prometido por Deus que se
separou de Israel). Judá se mantinha fiel a Deus e este até mandou um anjo para
protegê-la de ataques inimigos, entretanto, com o passar dos anos também foi se
entregando ao culto dos baals. Foi então que Deus atingiu um máximo de ira e
permitiu que Israel e Judá fossem dominadas. O povo costumava rezar e mudar a
opinião de Deus, contudo, dessa vez não foi possível. Babilônia, sob o reinado
de Nabucodonosor, dominou e escravizou os judeus, destruíram o templo sagrado
de Salomão e profanaram suas valiosas relíquias.
Nabucodonosor mandou que
escolhessem três escravos que seriam treinados para servirem na corte. Entre
eles estava Daniel e o Senhor estava com ele. Muito sábio conseguiu interpretar
o sonho do rei e se tornou importante. Entretanto, Babilônia cultuava falsos
deuses. Nabucodonosor mandou fazer ídolos gigantes de ouro e ordenou que todos
se curvassem a eles. As pessoas denunciaram que os judeus amigos de Daniel não
se curvavam e Nabucodonosor os condenou a incineração na caldeira. Contudo,
Deus enviou um anjo para salvá-los e o rei da Babilônia reconheceu Deus e lhe
prestou respeito. Depois Daniel serviu a outros reis. Baltazar era um rei
mesquinho que resolveu zombar do Deus de Daniel usando e desonrando as
pratarias do antigo templo de Salomão. Dessa maneira o Senhor irou-se e
Babilônia caiu sob o domínio do império persa. O rei persa manteve Daniel em
alto nível e seu sucesso incomodava os outros nobres que resolveram ataca-lo
por sua fé. Sugeriram ao rei que fosse proibido rezar por um mês e Daniel foi
flagrado orando a Deus. Denunciado, mesmo com dor no coração, o rei da Persa
jogou Daniel na cova dos Leões. No entanto, os felinos se tornaram mansos por
toda a noite e o rei reconheceu Deus e jogou os delatores nobres juntamente com
suas famílias na cova dos leões. Estes foram devorados. O Senhor se alegrou um
pouco e prometeu que em 70 anos o povo judeu voltaria para sua terra. E se fez,
depois desse período o rei persa autorizou a libertação dos judeus e retorno a
Jerusalém. Ao voltarem, reconstruíram o templo de Salomão, mesmo que este não
fosse tão grandioso quanto o anterior. Alguns judeus decidiram continuar no
alto império Persa.
Depois de gerações, Xerxes
era o rei persa. Zangou-se pela desobediência de sua esposa e foi aconselhado a
procurar uma nova. Ester era uma judia que escondeu sua origem e vivia no
império. Xerxes se apaixonou por ela e a fez rainha. Hamã era um nobre do
império que morria de raiva do judeu Mardoqueu, uma vez que este não se curvava
aos deuses persas. Assim, decidiu exterminar os judeus. Contou a Xerxes da
existência da província de Jerusalém onde o povo não respeitava a cultura persa
e o rei autorizou Hamã a fazer com eles o que bem quisesse. Uma ordem de
execução foi marcada para todos os judeus. Ao saber disso Mardoqueu rasgou suas
roupas e começou a viver como mendigo. Ester, sua sobrinha, ficou sabendo e
mandou um mensageiro descobrir o que acontecera. Ficou em conhecimento do plano
de Hamã para exterminar os judeus e se sentiu muito triste, prometendo ajudar.
Hamã ficou feliz ao ser convidado para um jantar na presença do rei Xerxes e da
rainha Ester. Sua esposa o aconselhou a fazer uma forca para Mardoqueu, e pedir
de manhã que ele fosse executado para ir à noite mais alegre para o jantar.
Entretanto, em outro episódio Mardoqueu ficara sabendo de um plano para
executar Xerxes e por contar, salvou a vida do rei. Xerxes decidiu pedir a Hamã
para desfilar com Mardoqueu pela cidade como um herói e se sentiu humilhado. Ao
chegar a hora do jantar, Ester abre o jogo com Xerxes contando ser judia e
pedindo a ele pela não execução de seu povo, esta decretada por Hamã. Xerxes
irou-se e ordenou que Hamã fosse enforcado na própria forca que criou para
assassinar Mardoqueu. Os judeus foram salvos pela rainha.
Os anos passam até chegar ao
reinado persa de Astarxerxes. O profeta Esdras foi enviado a Jerusalém para ver
como os judeus se encontravam. Achou um povo disperso e deprimido, que chegavam
até a cultuar outros deuses. Ficou triste e retornou ao império relatando o que
vira. O copeiro do rei, Neemias, se sensibilizou e partiu em direção a
Jerusalém com a ordem real de reconstruir os muros da cidade sagrada. Apesar
dos países vizinhos tentarem impedir, os muros foram erguidos. Entretanto,
mesmo assim Deus não se alegrou, pois o povo não lhe prestava respeito
adequadamente. Sacrificavam animais doentes ao invés de sadios e o
desagradavam. Não houve mais nenhum profeta ou fato tão significativo por 400
anos. Após, veio a anunciação do anjo Gabriel a Maria.
Opinião
sobre o livro: Esta é a primeira parte do livro que trata
do Velho Testamento. Achei excelente, visa as partes importantes da Bíblia
contando uma história interessante e coerente. É extremamente recomendado para
quem deseja conhecer a essência da Bíblia.
Avaliação
Final: Nota 10 (Excelente)
Nenhum comentário:
Postar um comentário