quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Leitura Recomendada "A Arte da Guerra" de Sun Tzu - 18/09/2013

Li  e recomendo! O  livro de Sun Tzu: A Arte da Guerra. Avalio com nota 9 (Muito Bom!)


Resenha e avaliação completa segue abaixo: (CUIDADO: Revelações do conteúdo! SPOILERS!)

Título: A Arte da Guerra.
Autor: Sun Tzu
Tradutor: Pedro Manoel Soares
Gênero: Arte e Ciência Militar – Obra anterior a 1800
Bibliografia: A arte da guerra/ Sun Tzu; [tradução de Pedro Manoel Soares] – 2ª ed.– São Paulo: Ciranda Cultural, 2008.

Resenha Crítica: O livro é muito bom. Ele vem tratando da guerra em si, de sua importância para o Estado, das características de um bom general e os cuidados que se deve ter para alcançar a vitória. O livro foi escrito por Sun Tzu, um general e personagem histórico que muitos historiadores questionam realmente a existência.
No livro ele trata da importância da guerra para o Estado. O general deve conhecer os perigos e as vantagens em empregar tropas. Também os fatores externos como os vários tipos de terrenos e a meteorologia. Seus atributos são sabedoria, sinceridade, humanidade, coragem e exigência. Deve ter todos para que seus soldados os respeitem e o obedeçam.
Um general sábio evita as batalhas e é um excelente solucionador de problemas, prevendo-os e os resolvendo antes mesmo que aconteçam. Isso é interessante, pois toda esta parte pode ser comparada com o mundo atual, principalmente no ramo empresarial. Pessoas que são verdadeiros líderes devem agir assim, principalmente os chamados empreendedores.
Um momento de contradição do livro é em relação ao general obedecer cegamente seu soberano. Primeiro ele diz que deve ser decapitado pela lei militar, numa segunda parte ele diz que ele deve ser poupado e estimado, pois destes há poucos. Uma interpretação pode ser feita que, o general somente poderá ser poupado se conseguir explicar o porquê de sua desobediência e claro, ter obtido sucesso nela.
Existem vários tipos de terrenos, onde o general deve evitar os mais perigosos e atrair para eles seus inimigos. Contando com traidores dos inimigos é possível empregar estratégias com a utilização de fogo. Toda a artimanha de guerra é bem sucedida quando se têm espiões, principalmente os agentes duplos.
O general deve ter muita cautela aos emprega-los, todavia não poderá ter uma boa campanha se não os tiver, seria como seu não tivesse olhos ou ouvidos. Relacionando novamente com o mundo atual, isso nos mostra a importância de se fazer alianças e conseguir informações.
O resumo do livro pode ser feito assim. O preço de uma guerra é elevado. Por isso ela deve ser rápida, deve ser levado em consideração na elaboração da estratégia do general a sua condição, a do inimigo, a do terreno e o clima. Deve se utilizar de engodos ou falsas retiradas para atraí-los para onde se quer. Viajar por estradas onde não seja esperado e ataca-lo onde não é precavido. Observar seu jeito de agir, confundir o inimigo e obter informações corretas. Aproveitar-se da falta de preparação do inimigo. Fazer muito cálculos e saber lidar com as adversidades.
Outro ponto negativo é a repetição de informações iguais ao longo de capítulos diferentes, algo que poderia ser mais bem trabalhado em um desenvolvimento.
Um bom general é tímido como uma donzela até o momento em que o inimigo abre uma brecha. Neste momento ele fica ágil como uma lebre, ribomba como um trovão sem dar tempo de seu inimigo tapar os ouvidos. Não acua seu inimigo para que lute até a morte e no fim consegue uma vitória total.


Avaliação Final: Nota 9. (MUITO BOM)

Rabiscando 18/09/2013